Muito se fala sobre treinamento e desenvolvimento dos colaboradores na empresa. Apesar dessa ser uma tarefa que deve ser rotineiramente realizada dentro da organização, é muito comum também, que o haja um treinamento e capacitação de novos funcionários logo no processo da admissão.
Aplicar uma boa estratégia de treinamento e desenvolvimento nesse período é mais do que fundamental e traz benefícios visíveis para os funcionários e consequentemente para a empresa. Para entender melhor como tudo isso funciona é só continuar lendo este artigo!
O que é Treinamento e Desenvolvimento?
O treinamento e desenvolvimento é uma etapa imprescindível nas empresas. Ela tem como objetivo aprimorar e melhorar a execução das tarefas diárias de cada profissional, seja elas quais forem. Além de cumprir esse papel, o treinamento faz com que os profissionais se sintam mais seguros na hora de trabalhar.
Muitas empresas optam por usar o período de experiência para desenvolver os colaboradores. Como você provavelmente já sabe, esse período pode durar até 90 dias. já outras organizações, preferem fazer um treinamento curto ou uma imersão logo após a contratação.
Outra opção além dessas, é realizar o treinamento e desenvolvimento antes mesmo de contratar o funcionário. Nesses casos, as organizações fazem como forma de dinâmica para que não haja problemas com processos trabalhistas futuros.
Dentre tantas opções, algo que todos elas têm em comum é a capacitação dos profissionais em relação a determinado trabalho ou tarefa. Sendo assim, podemos dizer que o treinamento é uma forma de aperfeiçoar as habilidades dos colaboradores.
Isso quer dizer que, por mais que a pessoa que será desenvolvida tenha experiência no cargo para o qual foi ou será contratada, ela irá aperfeiçoar ou adaptar seu trabalho de acordo com o que a organização precisa para aquele momento.
Como funciona o treinamento e desenvolvimento no processo de admissão?
O treinamento e desenvolvimento no processo de admissão, ocorre no momento da seleção dos funcionários. Como mencionamos acima, nesses casos as empresas os fazem como formas de dinâmicas, tanto individuais, quanto em grupo.
As organizações que optam por esse formato, precisam se atentar à legislação trabalhista. Isso porque qualquer demonstração de vínculo trabalhista que não seja tratada como tal, pode acarretar em processos por parte do suposto empregado que se sentiu lesado.
Ou seja, quando o treinamento e desenvolvimento ocorre durante o processo de admissão, a empresa deve evitar que haja subordinação, habitualidade, onerosidade e pessoalidade, que são os requisitos que caracterizam o vínculo trabalhista.
Para que não haja dúvidas sobre o que caracteriza vínculo empregatício e, dessa forma, evitar qualquer tipo de problema com a justiça, confira o artigo 3º da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho):
Art. 3º – Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.Parágrafo único – Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual.
É por isso que as dinâmicas são bem vindas quando a opção é treinar o profissional sem que haja vínculos trabalhistas. Nas dinâmicas é possível, além de avaliar, capacitar o candidato e inseri-lo no ambiente, cultura e contexto da organização.
Por que treinar e desenvolver colaboradores
O treinamento e desenvolvimento de colaboradores é essencial por estar diretamente ligado à qualidade dos resultados na empresa. Quando aplicado com certa frequência, os resultados são ainda melhores, pois mantém a equipe sempre atualizada e engajada com as metas e com a visão da organização.
Por conta disso, manter essa prática dentro de um empreendimento pode sim, ser um grande diferencial competitivo para o negócio, ainda mais nos dias de hoje, em que na maioria dos nichos, o mercado possui uma altíssima concorrência.
Tendo isso em vista, podemos dizer que as maiores vantagens em aplicar o treinamento e desenvolvimento não só constantemente, mas principalmente no início da carreira dos profissionais na empresa em questão, são:
- Melhora o engajamento dos profissionais com a empresa;
- cria maior possibilidade de haver fit cultural;
- promove a chance de crescimento profissional dentro da empresa;
- aumenta a produtividade no trabalho;
- os colaboradores se tornam mais seguros para trazer novas soluções;
- o clima organizacional se torna mais saudável;
- existe uma maior retenção de talentos;
- estimula a boa comunicação interna na organização;
- a empresa ganha mais credibilidade com clientes, investidores, parceiros e fornecedores;
Em resumo, treinar e capacitar os funcionários os mantém produtivos e trabalhando com qualidade e, como consequência disso, a empresa sai ganhando em relação aos resultados no final do mês!
Como elaborar o treinamento e desenvolvimento?
Para elaborar o treinamento e desenvolvimento de profissionais dentro de qualquer empresa, é preciso seguir algumas dicas:
- Crie uma política de boas vindas na empresa visando recepcionar e acolher bem os novos colaboradores.
- Use o conhecimento dos colaboradores mais antigos a seu favor.
- Avalie o que precisa ser salientado nos treinamentos.
- Defina quais objetivos devem ser alcançados com o treinamento e desenvolvimento.
- Escolha um ambiente adequado para a realização da capacitação.
- Tenha um bom planejamento especificando todas as etapas do treinamento.
- Sempre dê feedbacks tanto negativos, quanto positivos.
- Implemente o uso da tecnologia nos processos.
- Adicione a prática ao treinamento e desenvolvimento, e não só a teoria.
- Defina os principais indicadores de desempenho a serem avaliados.
- Sempre mensure os resultados e analise se a meta foi alcançada.
Mensurar os resultados é tão importante quanto aplicar o treinamento e desenvolvimento. Portanto, nunca deixe de seguir essa dica. Se você não sabe quais indicadores utilizar para isso, veja essa lista que pode te ajudar:
- Quantidade de colaboradores que foram treinados;
- quanto foi gasto com o treinamento e desenvolvimento;
- qual foi o retorno obtido com o investimento (ROI);
- qual foi o nível de satisfação dos profissionais com o treinamento;
- quantas horas duraram cada treinamento;
- qual foi a taxa de melhora nos resultados por colaborador treinado.
Esses são apenas alguns exemplos que trouxemos para te auxiliar no processo, mas é importante lembrar que cada empresa possui sua particularidade e precisa desenvolver suas próprias métricas de acordo com a necessidade e o objetivo.
Enfim, independentemente de o treinamento e desenvolvimento na sua empresa ser feito no momento de seleção e admissão de novos colaboradores, essas dicas irão servir na hora de colocar em prática!