A discussão sobre desigualdade social está ganhando a atenção merecida. Por isso, muitas empresas estão se atentando para a diversidade organizacional.
Aliás, muitas empresas colocam em suas páginas dizendo sobre a pluralidade nas contratações. Contudo, ainda vemos que temos um longo caminho pela frente, haja vista que cerca de 41% de LGBTQ+ relatam sofrer de discriminação.
Então, continue comigo que vamos entender mais esse conceito.
A importância de promover a diversidade organizacional
Promover a diversidade organizacional significa ter times inclusivos, com pessoas de diferentes contextos e realidades.
Assim, estamos falando de um processo admissional que preze pela inclusão de pessoas com deficiência, diferentes etnias, culturas, orientação sexual e também pautada na igualdade de gênero.
Aliás, idosos também entram (isso lembra do filme O Estagiário, se você não assistiu, é fortemente recomendado!).
Nesse sentido, a diversidade organizacional traz diversos benefícios na empresa, tal como:
- Elevar o capital humano através das diferentes experiências e histórias de vida dos colaboradores;
- Com equipes diversificadas e perfis que se complementam, os resultados e a produtividade melhoram;
- Promover uma cultura de diversidade cria um clima interno de maior cooperação e respeito, reduzindo a rotatividade de pessoal;
Aliás, a diversidade organizacional também ajuda na criatividade. Afinal, as diferentes opiniões, modos de pensar e experiências ajudam a encontrar soluções mais criativas e eficientes.
Nesse sentido, um estudo da McKinsey revelou que empresas com maior diversidade cultural e étnica tiveram resultados financeiros 36% maiores em 2019 das demais.
Como promover a diversidade organizacional na sua empresa
Políticas contra o preconceito
Para conseguirmos promover a diversidade organizacional precisamos iniciar combatendo o preconceito dentro do ambiente de trabalho.
Ademais, muitas empresas fracassam em suas políticas de inclusão por conta disso. Isto é, achar que as atitudes atuais não possam ser consideradas preconceito.
Então, primeiro temos que buscar ajuda, seja em livros, artigos ou com pessoas envolvidas na causa para fazer um diagnóstico e criarmos uma política contra o preconceito.
Crie estudos e mecanismos de pesquisas
Elaborar pesquisas periódicas para conhecer melhor as equipes e os colaboradores. Mas sem ficar limitado aos números, buscando ativamente escutar as pessoas e descobrir se já se sentiram discriminados ou até vítimas de um convívio tóxico com colegas de equipe.
Nesse sentido, precisamos buscar formas de conseguir enxergar mais do que os olhos veem.
Metas de diversidade organizacional
Criar metas de diversidade também são importantes para avaliar o progresso das políticas. Por exemplo, um indicador necessário é a comparação entre salários, para garantir que não há nenhuma divergência de remuneração entre cargos iguais, porém ocupados por grupos de pessoas diferentes.
Políticas de contratação também são importantes. Atualmente, muitas das contratações utilizam do recrutamento online.
Assim, o ideal é garantir que o processo de triagem ignore informações pessoais, como gênero. Dessa forma, focamos apenas nas competências e habilidades dos candidatos.
Há diversas outras técnicas que podemos aplicar. Logo, depende da estratégia e necessidades da empresa, além de que precisamos alinhar a cultura organizacional com a diversidade organizacional.
Por fim, diversidade é um assunto que precisa ser discutido e iniciado na alta gerência das empresas para que seja aplicado na organização inteira.
Por ser um assunto complexo, a participação e apoio de membros de organizações envolvidas na causa pode ser uma ótima forma de criar melhores políticas.