A preocupação com a alta rotatividade (também conhecida como turnover) está crescendo no RH.
Isso porque o setor está ficando cada vez mais estratégico e existe uma baixa muito grande no rendimento quando é necessário repor um funcionário.
Sim, sabemos que o novo colaborador vem com muito gás, mas existe um período de aprendizagem até que ele consiga exercer sua função com a produtividade esperada.
Aliás, de acordo com uma pesquisa da Gallup, um novo colaborador pode levar até 12 meses para atingir seu potencial total de produtividade em um cargo.
Uma das formas de reduzir este período é o onboarding. Entretanto, a retenção de colaboradores é o que efetivamente corrige este problema, evitando a saída das pessoas das empresas, fazendo com que essa produtividade adquirida perdure por muito tempo.
Mas, o que faz um colaborador pedir demissão? Entenda quais são os motivos e aproveite para fazer um diagnóstico da sua empresa.
Causas de rotatividade nas empresas
Falta de reconhecimento
Um clássico dos motivos para rotatividade, não é mesmo? O colaborador se esforça para fazer uma entrega e não recebe reconhecimento por isso – ou até pior: outra pessoa acaba levando os créditos.
Reconhecimento pode ser algo simples, como um “obrigado”, até alguma premiação financeira. Veja se você não está esquecendo do simples, ein?
Estagnação na carreira
Este tópico está, até certo ponto, relacionado com o anterior. Sabemos que cada vez mais o colaborador está se tornando protagonista de sua carreira. Entretanto, não adianta nada ele estudar, se esforçar, sendo que não pode aplicar o conhecimento adquirido em sua empresa.
Essa estagnação, tanto de cargo quanto de atividades realizadas, pode frustrar alguns perfis de colaboradores, fazendo com que estes procurem outra empresa para aplicar seus conhecimentos. Ou seja, mais casos de rotatividade
Sentimento de abandono
Quantas vezes você conversa com o seu colaborador? Ou ele apenas fica no seu canto, exercendo suas atividades sem falar com a liderança?
Entenda que aqui não estamos falando em microgerenciamento, ou seja, acompanhar tudo o que o colaborador faz. Mas aquele alinhamento de atividades, uma one-on-one para ver como ele está… Essas ações fazem a diferença na motivação e, claro, reduzem a rotatividade.
Falta de propósito
Já passou a fase de fazermos atividades apenas por fazer, não é mesmo? Claro que existem tarefas que são repetitivas – e parecem pequenas, mas sempre há um motivo por trás, alguma consequência maior.
Colaboradores que recebem ordens com fim em si só, ou seja, sem motivos aparentes, tendem a perder o engajamento com a causa da empresa. A consequência já sabemos: rotatividade.
Desgaste físico ou psicológico
Outro motivo para a rotatividade é o desgaste do colaborador. Algumas atividades podem exigir muito do psicológico ou do físico do colaborador – talvez até de ambos!
Por isso é bom sempre acompanhar o seu funcionário, para ver se a carga de trabalho está o sobrecarregando ou o desgastando de alguma forma. Uma dica é ajudar o funcionário a priorizar ou até a delegar algumas atividades para outros colegas.
Conflitos com colegas e liderança
Ninguém curte um ambiente com muitos conflitos, não é mesmo? Lembrando que discussões no ambiente de trabalho são necessárias e saudáveis. Afinal, apenas apresentando pontos de vista diferentes e discutindo as possibilidades que trazemos inovação.
Entretanto, é muito fácil que essas discussões se percam e acabem se tornando tóxicas para o colaborador, fazendo com que ele seja mais um em seu índice de rotatividade mais cedo ou mais tarde.
Atividades não compatíveis com o cargo
Foi contratado para fazer uma coisa, recebe conforme a função acordada, mas realiza outras atividades? Um prato cheio para a desmotivação.
Temos que cuidar para não oferecer “oportunidades” e esquecer de dar devido reconhecimento depois.
Além disso, realizar tarefas que não são as combinadas pode ser um sinal que este trabalhador está fazendo as atividades de outra pessoa! Cuidado, gestor!
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Até o próximo artigo! 💙