Crossboarding: Solução para a Gestão de Pessoas e R&S

Crossboarding: Solução para a Gestão de Pessoas e R&S

Crossboarding: Solução para a Gestão de Pessoas e R&S

O crossboarding representa uma das práticas mais inovadoras e estratégicas no cenário atual de gestão de pessoas. Esse processo oferece às organizações uma alternativa poderosa para desenvolver talentos internos, reduzir custos e fortalecer a cultura organizacional.

Em um mercado cada vez mais competitivo, onde a retenção de talentos se tornou um dos maiores desafios para profissionais de RH, o crossboarding emerge como solução fundamental para empresas que buscam agilidade e eficiência.

Além disso, reduz custos e tempo nos processos de recrutamento e seleção, potencializando os resultados obtidos pela empresa e pelo colaborador. Saiba mais sobre o que é, como funciona e como adotar o crossboarding em sua empresa no artigo de hoje. Confira!

O que é crossboarding?

O crossboarding é um processo detalhado para realizar a transição interna de um colaborador para uma nova função ou departamento. Ele surge como uma variação do onboarding tradicional, que é responsável pelo recebimento e integração dos profissionais externos.

 

No caso do crossboarding, ele serve como forma de viabilizar a mobilidade interna, permitindo que talentos que já fazem parte da empresa possam assumir novos desafios, o que traz amplos benefícios tanto para o empregador quanto para o funcionário.

O que é crossboarding?

O crossboarding pode ser aplicado em diversas situações. Alguns exemplos são:

Promoções: quando o colaborador sobe de cargo dentro da mesma equipe ou função.

Transferências entre departamentos: mudança para times e funções já estruturadas, mas nas quais ele ainda não atuava.

Transição para novos cargos: ocorre quando a empresa cria novos cargos com base em tendências ou necessidades do mercado.

Reintegração após um afastamento de longa duração: alguns exemplos são licença-maternidade, licença médica, ano sabático ou até mesmo um colaborador que deixou a organização e retornou após meses ou anos.

Diferenças entre onboarding, crossboarding e offboarding

 

Para compreender completamente o crossboarding, é importante saber como ele se diferencia de outros processos utilizados na gestão de pessoas. Confira a seguir:

Diferenças entre onboarding, crossboarding e offboarding

Como pode perceber, o crossboarding viabiliza a mobilidade interna entre diferentes etapas da jornada profissional dentro da empresa, aproveitando e mantendo o investimento já realizado no desenvolvimento de talentos.

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Principais vantagens do crossboarding para empresas

Com a transformação digital e as rápidas mudanças no mercado de trabalho, a capacidade de desenvolver talentos e realocá-los nos postos mais estratégicos para o momento é fundamental. Além disso, o crossboarding traz vantagens como:

Redução de custos

A contratação de um profissional externo pode chegar a custar 200% do salário anual do cargo. Esse valor considera gastos com divulgação, testes realizados durante o processo seletivo e o tempo necessário para adaptação, que impacta a produtividade tanto do novo colaborador quanto do time, que também precisa se ajustar às limitações de quem ainda está aprendendo.

Com o crossboarding, o custo e o tempo necessário para que o colaborador se acostume à nova função ou departamento é drasticamente reduzido, já que ele já conhece a cultura organizacional, parte dos processos e até mesmo alguns colegas. Isso torna mais ágil e barata até mesmo a capacitação, que é outro custo que costuma preocupar o setor de recursos humanos.

Agilidade e adaptabilidade

Além de reduzir custos, a mobilidade interna traz mais agilidade para as empresas. Isso vale tanto para o tempo necessário para que os colaboradores se adaptem à nova função quanto para o aproveitamento dos seus talentos.

Por exemplo, áreas como tecnologia e saúde estão sempre passando por mudanças rápidas e inesperadas, o que muitas vezes faz com que algumas tarefas e funções fiquem desatualizadas. Com o crossboarding, em vez de desligar esses profissionais ou precisar renovar o time, a empresa consegue investir no desenvolvimento de talentos e transferi-los para setores inovadores.

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Retenção de talentos

 

O desenvolvimento contínuo é uma das prioridades dos profissionais modernos, especialmente aqueles das gerações Y e Z. Com o crossboarding, é possível atender diretamente a essa necessidade, ajudando no crescimento dos colaboradores, que, conhecidamente, têm priorizado esse aspecto em vez da estabilidade.

Principais vantagens do crossboarding para empresas

Segundo um estudo feito pelo LinkedIn, empresas que oferecem mobilidade interna têm 55% mais chances de manter seus talentos após três anos. Isso é excelente para diminuir os índices de turnover, uma grande preocupação para o setor de recursos humanos e gestão de pessoas.

Como o crossboarding auxilia o RH?

Ao contribuir com a empresa, o crossboarding também é positivo para o setor de recursos humanos. Porém, existem vantagens mais específicas para a área, que tornam a transição interna uma aliada valiosa. Confira as principais:

Otimização dos processos de RH

Com o crossboarding, o RH consegue aproveitar de forma mais estratégica o capital humano que já possui, além de simplificar os processos de recrutamento e seleção. Ao apostar na mobilidade interna, é possível fechar vagas, principalmente as estratégicas, com o recrutamento interno, o que economiza tempo e custos.

Outra vantagem é poder investir em trilhas de desenvolvimento personalizadas, que potencializam as habilidades e conhecimentos já desenvolvidos, alinhados à cultura e às necessidades da organização.

Fortalecimento da cultura organizacional

Uma vantagem do crossboarding é demonstrar que a empresa está comprometida com o crescimento profissional dos seus talentos, o que reforça os valores organizacionais.

Outra consequência direta da mobilidade interna é a capacidade de gerar senso de pertencimento, o que aumenta o engajamento e a motivação.

Desenvolvimento de lideranças internas

Com o crossboarding, fica mais fácil identificar talentos que podem vir a se tornar líderes, apostando no recrutamento e desenvolvimento internos e diminuindo a dependência de contratações externas para cargos de gestão.

 

Com a mobilidade interna, é possível desenvolver lideranças alinhadas à cultura organizacional e às metas da companhia, algo que também contribui para a retenção de talentos.

Como o crossboarding auxilia o RH?

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Como implementar o crossboarding na sua empresa

A transição interna propõe uma série de vantagens para a organização e para o setor de RH. Porém, elas não serão alcançadas se o processo for feito sem objetivos e estratégias claros. Para acertar logo de início, é necessário seguir algumas etapas:

Identificação de oportunidades

O primeiro passo para realizar o crossboarding é identificar os talentos com maior potencial e fazer um diagnóstico sobre o que será preciso para torná-los aptos para a nova função ou departamento.

Para isso, o RH pode utilizar avaliações de desempenho, conversas com seus gestores, mapeamento de competências, entre outros meios para entender o perfil e as expectativas do profissional.

Plano de transição

Em seguida, é preciso criar um plano de transição, que deve conter detalhes sobre o que será feito, do recrutamento até a adaptação total do colaborador na nova função. Para isso, é necessário ter clareza sobre:

Metas e prazos definidos
Competências necessárias para a nova função
Cronograma de capacitação e treinamentos
Recursos e suporte necessários

Saiba mais: Upskilling e Reskilling: o que é e como pode manter as empresas competitivas?

Mentoria e acompanhamento

Para que a transição interna seja bem-sucedida, é importante definir um mentor experiente para auxiliar o profissional. O suporte personalizado, além de acelerar o processo de integração, ainda consegue garantir uma probabilidade maior de retenção de talentos.

 

Esse acompanhamento pode ser feito por meio de reuniões periódicas para feedback, disponibilidade para esclarecimento de dúvidas, orientação sobre as novas responsabilidades e expectativas, e suporte na adaptação ao novo ambiente.

Como implementar o crossboarding na sua empresa

Monitoramento e avaliação

O processo de crossboarding, assim como o de onboarding, não acaba no dia em que o colaborador começa a atuar na nova função. Para que ambos sejam realmente eficazes, é preciso monitorar como está sendo a adaptação do profissional, algo que pode levar meses.

Isso permite que o RH e a liderança façam os ajustes necessários, além de acompanhar o progresso e avaliar a eficiência da mobilidade interna.

Quais os desafios do crossboarding?

A transição interna é repleta de benefícios, mas também traz desafios que devem ser considerados pelo RH e pela gestão de pessoas. O primeiro deles é como vencer a resistência à mudança, uma característica que, quando presente no colaborador e nas lideranças, torna o crossboarding menos eficiente.

A limitação de recursos para treinamento é outro ponto de preocupação, especialmente em empresas onde a gestão não compreende os benefícios de auxiliar na capacitação e mentoria dos seus talentos. Felizmente, existem hoje tecnologias que simplificam os processos de aprendizado e possuem um custo competitivo.

Um ponto essencial é estar atento à comunicação interna, que deve ser clara e um dos principais pilares da cultura organizacional. A falta de transparência, além de dificultar o entendimento entre os times, pode gerar ruído e atrapalhar os processos de crossboarding.

Tecnologia como aliada para a mobilidade interna

As soluções de RH, como as oferecidas pelo Lugarh, tornam a rotina dos profissionais de recursos humanos e gestão de pessoas mais ágil e simplificada. Com isso, é possível dedicar muito mais tempo para avaliar, treinar e auxiliar seus colaboradores.

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Até o próximo artigo!

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